Joint venture entre Oncoclínicas e Porto Seguros é estratégica e positiva, diz Goldman Sachs
O banco tem recomendação de compra para a Oncoclínicas, com preço-alvo de R$ 12 por ação
A joint venture entre a Oncoclínicas e a Porto Seguros para o funcionamento de um modelo integrado de cuidados com pacientes oncológicos, anunciada nesta segunda-feira (19), é um ponto estratégico positivo, avalia o Goldman Sachs em relatório.
Embora nenhum detalhe sobre a economia da transação tenha sido divulgado, os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira afirmam que o “ramp-up” da execução deve ser suave, dada a vasta experiência da Oncoclínicas neste modelo com outras empresas, como a Unimed.
Eles destacam ainda que a empresa ganha exposição a um tráfego relevante de pacientes (cerca de 400 mil beneficiários) em localidades onde a concorrência é cada vez mais acirrada, como São Paulo e Brasília. Também afirmam que a companhia apresenta potencial de expansão para todo o país. Além disso, dilui a exposição à Unimed, com cooperativas médicas, que provavelmente enfrentará maior concorrência de modelos verticalizados.
No acordo, a Oncoclínicas tem 60% de participação e a Porto tem os outros 40%. O fechamento da transação está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O Goldman Sachs tem recomendação de compra para a Oncoclínicas, com preço-alvo de R$ 12 por ação. O valor representa um aumento potencial de 86% sobre a cotação registrada há pouco.
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